Um misto de emoções no Lago Rosa

 

João Rolo chegou ao Lago Rosa. A bandeira portuguesa vincadamente agarrada à moto. A sua mão direita exibia o troféu da chegada e, por entre a boca seca e o árido trilho que contrastavam com a exuberância daquele lago, ouviu-se, ainda, mesmo com a voz embargada, a homenagem: "Do Lago Rosa para ti, meu amigo. Descansa em paz!".

"Cheguei. Estar ali e não festejar é difícil, mas não tinha vontade de festejar. Foi muito sacrifício. Quis oferecer-lhe a chegada. Não queria ser egoísta, mas queria ter mais um bocadinho da sua presença. Os meus maiores e únicos festejos foram oferecer a chegada ao Armindo".

As chuvas do deserto árido da Mauritânia 

 

Já não chovia há cerca de 40 anos naquelas paragens. Uma chuva que pintou de verde o habitual cenário inóspito, árido e hostil do deserto. O "superbloom" da Mauritânia , que mais parecia um fenómeno do deserto chileno de Atacama ou do norte americano Mojave, deu um brinde especial à passagem desta edição do Africa Eco Race. "Ver o deserto verde foi único. É algo raro, é um presente admirar aquele manto diferente da paisagem que esperávamos", constata João Rolo, definindo esta experiência como das mais marcantes da prova.

 

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